12 abril, 2011

Congolês apresenta queixa contra "Tintin no Congo"


"Tintin no Congo", segunda aventura de Tintin, "velha" de 77 anos, volta a ser alvo de acusações de racismo, desta vez por parte de um congolês, residente na Bélgica, que avançou com um processo no Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas contra a sociedade Moulinsart, que gere os direitos da obra de Hergé, exigindo a sua imediata retirada de circulação.
O autor da queixa, Mbutu Mondondo Bienvenu, considera o álbum "racista e xenófobo", acrescentando que "foram estas teses racistas que serviram de suporte às descriminações sociais, às segregações étnicas e a actos de violência como os genocídios". E acrescenta que Hergé reconheceu que o álbum podia ter essa leitura quando disse "que, na sua época, não podia deixar de considerar os negros como crianças grandes", afirmando "não ser mais racista que os seus contemporâneos", reclamando, por isso, indemnização de um euro.
Esqueceu-se, no entanto, de que Hergé também afirmou "não gostar dos colonialistas", fez diversas alterações quando remodelou o álbum para a versão colorida, em 1946, e que condenou claramente o tráfico de escravos negros em "Carvão no Porão". [...]

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